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Mulher sorrindo no escritório com marca empregadora

Quais as vantagens de uma marca empregadora forte?

A sua marca é o que as pessoas dizem de você quando você não está na sala.”

(Jeff Bezos, fundador da  Amazon)

 

Para se alcançar o crescimento e sucesso de uma empresa são aplicadas muitas estratégias. Cada direção é tomada conforme a visão e os valores das organizações.

Porém, é inegável que praticamente todas aderem às ferramentas da propaganda para projetar sua imagem. Dentro da área de marketing, que é a grande aliada das marcas, podemos encontrar diversos segmentos, mas a finalidade é sempre a mesma: otimizar lucros por meio da adequação às demandas do mercado. 

Um desses segmentos é o marketing institucional. Com ele, a organização se vale de ações que envolvem comunicação e práticas que fortalecem sua imagem, construindo um caminho conhecido como marca empregadora.

Para entender um pouco mais sobre marca empregadora e tudo o que envolve esse tema, nós fizemos um artigo bem completo. Ele está dividido nos seguintes tópicos:                            

  1. De onde vem o termo marca empregadora?
  2. Uma marca empregadora atrai talentos…
  3. …a retenção de talentos também é garantida por uma marca empregadora
  4. Como marca empregadora, a empresa é alvo de disputa no mercado
  5. Marca empregadora e engajamento
  6. Às vezes, recuar pode fortalecer uma marca empregadora
  7. Marca empregadora no contexto da pandemia

De onde vem o termo marca empregadora?

Marca empregadora é uma expressão originária do inglês – employer branding –  e se refere a um movimento iniciado nos EUA em meados dos anos 1990. 

Trata-se de um termo desenhado por Simon Barrow em uma convenção e publicado por ele e Tim Ambler em um artigo acadêmico em 1996.

De acordo com a publicação, a proposta de uma marca empregadora é aliar o gerenciamento da marca da empresa ao gerenciamento dos recursos humanos.

Em pouco tempo, “marca empregadora” tornou-se uma expressão rapidamente difundida para os demais países do mundo, sendo hoje um dos recursos mais utilizados no universo corporativo.

Resumindo, o conceito de marca empregadora é interpretado como a reputação de uma empresa enquanto um lugar bom, com condições favoráveis e dignas para se trabalhar.

Ser reconhecida como uma boa marca empregadora traz inúmeros impactos positivos para a organização. Confira alguns deles:

 

Uma boa marca empregadora atrai talentos…

Uma marca empregadora bem reconhecida provavelmente entende que investir em capital humano para a empresa pode não trazer respostas imediatas, porém os resultados são duradouros.

Pesquisas apontam que, na hora de procurar emprego, nove em cada dez candidatos têm com filtro a marca empregadora: eles levam em consideração a imagem da empresa e a opinião que os colaboradores têm sobre ela. Afinal, nada como a visão de quem está dentro daquele contexto para saber se vale a pena fazer parte da organização.

Essa prática de propagação da marca é antiga. Há quem diga que ela teve início com o imperador romano Júlio César, que utilizava seus próprios soldados para convencer novos recrutas a compor seus exércitos em troca de bônus nos honorários. 

Por isso vale a pena ter uma boa relação com a equipe, pois com uma marca empregadora forte, fica mais fácil ganhar a disputa por profissionais capacitados, que buscam aquele “algo a mais”, além de boas propostas salariais.

 

a retenção de talentos também é garantida pela marca empregadora

Não é de hoje que as empresas têm investido em planos de ação para evitar o alto índice de turnover, visto que a grande rotatividade de funcionário é onerosa à organização, tanto nos processos de recrutamento quanto nos desligamentos, além de possíveis processos trabalhistas que as demissões podem gerar. Essa é mais uma demonstração de que construir uma marca empregadora forte pode ser uma boa estratégia.

Hoje em dia, as empresas não buscam oferecer somente produtos ou serviços, e sim estilos de vida. Isso vale tanto para clientes quanto para colaboradores.  Por isso, é imprescindível ter um bom EVP (Employee Value Proposition).

Esse diferencial a fará se sobressair como marca forte em comparação às demais e convencerá de uma vez por todas seu talento de alto nível a permanecer na organização. 

A formulação do EVP exige a articulação de diversas áreas da empresa – marketing, comunicação, gestão, recursos humanos etc. – para que, juntas, possam definir quais pontos a tornarão mais atrativa.

Com isso, o colaborador se sente valorizado, torna-se “naturalmente” um embaixador ─ aquele que vai falar bem da empresa, permanecer mais tempo nela e até mesmo chamar pessoas próximas para fazer parte da equipe.

Como marca empregadora, a empresa é alvo de disputa no mercado

Uma das grandes vantagens de ser uma marca empregadora forte é sair na frente em uma competição com outras marcas quanto à seleção de novos talentos.

 Isso otimiza o tempo de recrutamento e diminui custos, pois mais vale um talento de qualidade para entrevistar do que uma fila de candidatos que pouco têm a acrescentar na empresa. 

Além disso, o reconhecimento da marca empregadora também atrai investidores e fornecedores em potencial para a organização, cultivando boas relações e negócios no mercado. 

Branding de marca e engajamento

Nós já falamos aqui no blog sobre a importância do engajamento do funcionário. Não se trata apenas de cuidar do bem-estar do colaborador, e sim de deixar claro que seu empenho é determinante para seu sucesso e o da empresa. 

Frente ao mercado competitivo, empresas que implantam políticas internas para engajar seu colaborador se destacam como marca empregadora, pois um funcionário satisfeito fala bem da empresa da qual faz parte, além de trazer uma atitude positiva diária, capaz de aumentar a produtividade.

 

Às vezes, recuar pode fortalecer uma marca empregadora

Entender o processo de construção de uma marca empregadora envolve também uma série de ações para que a sociedade consiga perceber a empresa como uma organização positiva.

 Estabelecer o constante diálogo com a população é essencial, principalmente, porque ela concentra não só os atuais, mas também os futuros clientes. 

Porém, em algumas situações, “é melhor perder uma batalha para ganhar a guerra”. Foi o que aconteceu com a empresa Amazon que, para permanecer com sua marca forte e continuar como uma das empresas mais potentes no mercado, ouviu os protestos dos cidadãos e políticos de Nova York e cancelou seus planos de construir uma nova sede na ilha. 

Ao prezar pelas relações com pessoas e representantes locais, transmitiu humanidade, gerando identificação e respeito pela marca.

 

Marca empregadora no contexto da pandemia

Trazendo para o momento atual, em que a pandemia de covid-19 impôs alterações na rotina das pessoas, inclusive no ambiente corporativo, integrar uma marca empregadora faz toda a diferença na experiência profissional do colaborador.

Isso porque a postura adotada pela organização em relação à saúde, bem-estar e segurança de sua equipe pode ter um impacto extremamente negativo, caso sua atuação não atenda às demandas geradas por este momento delicado.

Já as empresas que souberem estreitar o vínculo com seu time, por meio de uma comunicação transparente e uma liderança presente, certamente, irão se estabelecer como marca empregadora e estarão um passo à frente no restabelecimento pós-crise.

Muitas empresas, inclusive, destacam-se pelo cuidado com as pessoas e a preocupação com seu bem-estar, criando programas de saúde mental, disponibilizando elementos para melhorar as condições de home office e oferecendo auxílios, dentre outras iniciativas.

Confira algumas frentes que podem influenciar  na marca da sua empresa durante e após a crise:

 

  • O propósito

Entender o propósito da organização é essencial para o interesse e a identificação do possível candidato. Os momentos de crise pedem uma reavaliação geral: o propósito permanece o mesmo? De que forma ele se relaciona com a situação que estamos enfrentando? Ele está sendo percebido e confirmado no dia a dia? Qual é a melhor maneira de reforçá-lo entre os colaboradores e comunicá-lo aos demais públicos?

 

  • A comunicação

A empresa está mantendo um diálogo transparente e constante com os seus públicos? A forma como isso se dá é fundamental para entender os impactos que podem acontecer na sua marca empregadora, e que acabam influenciando na visão de clientes e candidatos. Uma comunicação próxima, transparente e relevante pode ser o pilar mais importante para estabelecer e fortalecer a relação no pós-crise. Por isso, vale perguntar: a empresa está sendo coerente nas suas comunicações? Está demonstrando atitudes condizentes com a situação enfrentada? Está acolhendo e buscando soluções em conjunto?

 

  • Responsabilidade social: indispensável para uma marca empregadora

Imagine um caso em que possíveis candidatos percebam que a empresa não está colaborando com as regras de distanciamento social, colocando funcionários e clientes em risco. 

Qual o impacto negativo que isso pode trazer à imagem da empresa? Talvez as empresas estejam sendo chamadas à responsabilidade social mais do que nunca, já que as escolhas que ela fizer neste período impactam diretamente na vida de seus públicos e na forma como ela poderá ser lembrada no futuro. 

Podemos dizer que a própria gestão da comunicação interna é uma questão de responsabilidade social corporativa. Afinal, muitas vezes, as pessoas dependem de orientações e informações que ela passa.

Depois de ler o nosso artigo, você consegue avaliar se sua empresa possui uma marca empregadora forte? Que ações já tomou para consolidar um nome reconhecido no mercado? Conte para a gente no campo de comentário abaixo.

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