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O que é capacitismo e como ele afeta as pessoas com deficiência

O que é capacitismo, tipos e como evitar

“As pessoas com deficiência estão invisibilizadas. Quando comecei a aprender a LIBRAS pensava o quanto seria difícil, pois eu nunca tinha visto uma pessoa com deficiência auditiva na vida, mas isso não era verdade, eles eram apenas invisíveis para mim, pois a escola de surdos era na rua de traz da minha casa e ficava em frente a padaria que eu comprava pão todos os dias.
Percebi que em toda a minha vida pessoas com deficiência estavam no meu dia a dia, mas eram invisíveis. A partir de então minha vida mudou completamente.”
(Suzana Figueiredo)

No âmbito dessa discussão, o capacitismo emerge como um conceito crucial, revelando barreiras invisíveis que muitas vezes limitam a participação plena de pessoas com deficiência na sociedade. Este artigo propõe uma exploração aprofundada sobre o que é capacitismo, as causas do capacitismo além de apresentar dados sobre capacitismo no Brasil destacando seus diferentes tipos e, fundamentalmente, oferecendo insights valiosos sobre como mitigar práticas e evitar o capacitismo que perpetuam esse fenômeno principalmente no ambiente empresarial. Ao compreender as nuances do capacitismo e adotar medidas concretas para sua redução, almejamos promover ambientes mais inclusivos e respeitosos para todos. Me acompanhe nessa leitura!

O que é capacitismo?

O capacitismo é o questionamento ou não reconhecimento da capacidade da pessoa com deficiência. Em geral, ocorre quando alguém considera uma pessoa incapaz por conta de suas características físicas, o que pode levar à discriminação, preconceito ou opressão. Ele está focado nas ‘capacidades’ das pessoas sem deficiência como referência para mostrar as supostas ‘limitações’ das pessoas com deficiência.

Capacitismo estrutural

O capacitismo estrutural refere-se a padrões sistêmicos, institucionais e estruturais na sociedade que perpetuam a discriminação e a desigualdade contra pessoas com deficiência. Essa forma de capacitismo está enraizada em políticas, práticas e estruturas que marginalizam e excluem indivíduos com base em suas habilidades físicas, cognitivas ou sensoriais.

Alguns elementos-chave do capacitismo estrutural incluem:

  1. Falta de Acessibilidade:
    • Infraestruturas físicas, digitais e serviços muitas vezes não são projetados levando em consideração a acessibilidade para pessoas com deficiência, resultando em barreiras significativas à participação plena na sociedade.
  2. Políticas Excludentes:
    • Políticas governamentais, leis e regulamentações que não abordam adequadamente as necessidades e direitos das pessoas com deficiência, contribuindo para a desigualdade sistêmica.
  3. Falta de Representação:
    • A ausência ou representação inadequada de pessoas com deficiência em posições de liderança, na mídia, na cultura e em outros setores, perpetuando estereótipos e limitando oportunidades.
  4. Desigualdade no Mercado de Trabalho:
    • Práticas discriminatórias no ambiente de trabalho, como a falta de acomodações, a discriminação durante processos seletivos e a promoção de ambientes não inclusivos.
  5. Sistema Educacional Excludente:
    • Barreiras no sistema educacional que dificultam o acesso e a participação plena de estudantes com deficiência, limitando suas oportunidades de aprendizado e desenvolvimento.
  6. Atendimento à Saúde Limitado:
    • Acesso restrito a serviços de saúde adequados e a falta de inclusão nos cuidados médicos, impedindo o pleno gozo do direito à saúde para pessoas com deficiência.
  7. Transporte Inacessível:
    • Sistemas de transporte público, infraestrutura urbana e veículos muitas vezes não são projetados para atender às necessidades de mobilidade de pessoas com deficiência, limitando sua independência e acesso.
  8. Barreiras Digitais:
    • Falta de acessibilidade em tecnologias digitais, como sites e aplicativos, excluindo pessoas com deficiência do acesso a informações e serviços online.
  9. Estigma e Discriminação:
    • Normas sociais e culturais que perpetuam estigmas e discriminação, contribuindo para a exclusão social e a marginalização das pessoas com deficiência.

Combater o capacitismo estrutural envolve a criação de políticas inclusivas, a promoção da acessibilidade em todos os setores da sociedade, o enfrentamento de estigmas e a garantia de que as necessidades e os direitos das pessoas com deficiência sejam considerados em todas as esferas da vida social, econômica e política.

Dados sobre capacitismo no Brasil

O capacitismo é uma forma de discriminação contra pessoas com deficiência, que se baseia na ideia de que essas pessoas são inferiores ou incapazes. No Brasil, o capacitismo se manifesta de diversas formas, como:

  • Discriminação no mercado de trabalho: pessoas com deficiência têm mais dificuldade de encontrar emprego e, quando o encontram, recebem salários menores do que as pessoas sem deficiência. De acordo com a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (PNAD Contínua), em 2022, a taxa de desemprego entre pessoas com deficiência era de 12,7%, enquanto a taxa entre pessoas sem deficiência era de 8,3%.
  • Acessibilidade precária: muitas cidades e espaços públicos não são acessíveis a pessoas com deficiência, o que dificulta a sua participação na sociedade. De acordo com o Censo 2010, apenas 42% das calçadas brasileiras são acessíveis a pessoas com deficiência.
  • Estereótipos e preconceitos: pessoas com deficiência são frequentemente alvo de estereótipos e preconceitos, que podem prejudicar a sua autoestima e a sua vida social.

De acordo com o Censo 2010, quase 46 milhões de brasileiros, cerca de 24% da população, declararam ter algum grau de dificuldade em pelo menos uma das habilidades investigadas (enxergar, ouvir, caminhar ou subir degraus), ou possuir deficiência mental / intelectual. Se levarmos em conta somente os que possuem grande ou total dificuldade nessas áreas (critério para uma pessoa ser considerada PcD), além dos que declararam ter deficiência mental ou intelectual, temos mais de 12,5 milhões de brasileiros com deficiência, o que corresponde a 6,7% da população (IBGE, 2010).

De acordo com a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (PNAD Contínua), em 2022, apenas 29% das pessoas com deficiência integram a força de trabalho, contra 66% das pessoas sem deficiência. Ainda de acordo com o Censo 2010, apenas 42% das calçadas brasileiras são acessíveis a pessoas com deficiência.

Veja o estudo completo aqui: IBGE constata 6,7% de pessoas com deficiência no Brasil

Vejamos a seguir alguns gráficos apresentando dados sobre capacitismo no Brasil:

Taxa de desemprego entre pessoas com e sem deficiência

O gráfico mostra que a taxa de desemprego entre pessoas com deficiência é significativamente maior do que a taxa de desemprego entre pessoas sem deficiência. Em 2022, a taxa de desemprego entre pessoas com deficiência era de 12,7%, enquanto a taxa entre pessoas sem deficiência era de 8,3%.

A pesquisa mostrou que o percentual de pessoas com deficiência cresce com a idade. Em 2022, 47,2% das pessoas com deficiência tinham 60 anos ou mais. Entre as pessoas sem deficiência, o grupo etário representou 12,5%. Esse padrão se repete em todas as Grandes Regiões, destacando as Regiões Sul e Sudeste, onde mais da metade das pessoas com deficiência eram idosos.

Apenas 29,2% das pessoas com deficiência estavam na força de trabalho

Segundo dados do IBGE.gov: a taxa de participação da força de trabalho entre as pessoas sem deficiência foi de 66,4% em 2022, já entre as pessoas com deficiência ela cai significativamente para 29,2%. A Região Centro-Oeste registrou o maior percentual de pessoas com deficiência na força de trabalho (35,7%), com as Regiões Norte (35,1%), Sul (29,6%), Sudeste (28,5%) e Nordeste (26,8%) a seguir.

A faixa etária das pessoas com deficiência com a maior taxa de participação da força de trabalho foi a de 30 a 49 anos (55,3%). O grupo de 14 a 29 anos (43,9%) superou o de 50 a 59 anos (42,6%). Já os idosos (60 anos ou mais) a taxa foi de 10,2%.

Mesmo com nível superior, participação na força de trabalho continua muito desigual, de cada quatro pessoas com deficiência em idade de trabalhar, apenas uma estava ocupada.

51,2% das pessoas com deficiência que tinham nível superior estavam ocupadas. A analista do IBGE destaca: “os dados mostraram que o nível de ocupação das pessoas com deficiência foi sempre inferior ao das pessoas sem deficiência, ainda que no mesmo nível de instrução”. E mesmo com estudo mais da metade (55,0%) dos ocupados com deficiência eram trabalhadores informais.

A participação das mulheres com deficiência como conta própria foi de 31,0% e das mulheres sem deficiência foi de 20,4%. Para o sexo feminino, a participação no trabalho doméstico também foi mais alta entre as mulheres com deficiência (18,8%) do que entre as sem (12,2%).

Esses gráficos ilustram o impacto do capacitismo na vida das pessoas com deficiência no Brasil. É importante combater o capacitismo por meio da educação, da conscientização e da adoção de políticas públicas que promovam a inclusão de pessoas com deficiência.

O que é ser uma pessoa Capacitista?

A palavra “capacitismo” significa a discriminação de pessoas com deficiência, sua tradução para o inglês é ableism. O termo é pautado na construção social de um corpo padrão, sem deficiência, denominado como “normal” e da subestimação da capacidade e aptidão de pessoas em virtude de suas deficiências.

Considere os números acima e reflita conosco: quantas pessoas com deficiência estão dentro do seu ciclo social? Não é de se espantar que, a maioria de nós, passe pela vida sem ter (quase) nenhum contato com essa parcela da população brasileira? Podemos ir além se pensarmos retroativamente: com quantas PcD estudamos durante a vida? Quantas foram minhas amigas de fato? Eu convivo com alguma fora do trabalho?

Decerto, se feitas para uma pessoa sem deficiência, as respostas mais comuns para essas perguntas tenderiam a transitar entre o ‘não’, ‘nenhum’ ou ‘0’, com pequenas e não drásticas variações, afinal somos todos frutos de uma sociedade que exclui e invisibiliza o que não está dentro do padrão de normalidade dela. 

Entendi o que é ser capacitista, Santo Caos!

“Eu sei que não convivo com muitas pessoas com deficiência, mas como eu posso ser capacitista se no meu trabalho, na minha casa e no cotidiano eu nem tenho a chance de conviver com as pessoas com deficiência?” ou ‘se minha empresa sequer contrata PcD?’

E a resposta é simples: porque o capacitismo é, antes de tudo, estrutural. Ele é um tipo de preconceito praticado, muitas vezes, sem as pessoas se darem conta ou, até mesmo, sem que elas tenham a intenção de fazê-lo. O capacitismo não diz só respeito ao ato discriminatório isolado (como xingar pejorativamente alguém) ou até mesmo um conjunto de atos dessa natureza. Ele representa um processo histórico em que condições de invisibilização e exclusão de pessoas com deficiência são reproduzidos nos âmbitos políticos, econômicos, culturais e, principalmente, nas relações cotidianas.

Por exemplo. A taxa de participação das pessoas com deficiência no mercado de trabalho é de 28,3%, menos da metade do índice registrado entre as pessoas sem deficiência, que é de 66,3% (CNJ, 2022). Quando falamos de ensino superior os números são ainda mais alarmantes: apenas 1% do total de matrículas em graduação no país são de estudantes com deficiência (CORREIO DO POVO, 2021).E olha que entre 2010 e 2019 esse índice cresceu 144,83%, hein?

Logo, combater o capacitismo é, antes de tudo, acostumarmo-nos a fazer o teste do pescoço. 

Mas afinal, o que é teste do pescoço e como fazê-lo?

Quando você estiver presente nos ambientes que normalmente frequenta (trabalho, faculdade ou espaços de lazer), com a ajuda do seu pescocinho, gire a sua cabeça para os dois lados e conte quantas pessoas com deficiência há nele para representar essa parcela da população do país.

O teste do pescoço é uma ferramenta simples que pode ser usada para avaliar a representatividade de pessoas com deficiência em um espaço. Para fazer o teste, basta olhar ao redor do espaço e ver quantas pessoas com deficiência estão presentes. Se você tiver que levantar o pescoço para ver uma pessoa com deficiência, isso significa que elas são uma minoria. E mais: há, também, acessibilidade arquitetônica (presença de rampas, banheiros adaptados, elevadores adaptados, piso tátil etc.) para recebê-las lá?

A ideia é que desejemos, exijamos e nos acostumemos com pessoas com deficiência em todos os espaços e dimensões da vida pública. De modo que possamos combater o capacitismo e possibilitar que elas estejam presentes em quaisquer lugares em que queiram estar. 

O que são atitudes capacitivas?

Expressões capacitistas são aquelas que reforçam preconceitos e estereótipos sobre pessoas com deficiência. Elas geralmente se baseiam na ideia de que pessoas com deficiência são inferiores ou incapazes.

O capacitismo é um conjunto de atitudes, práticas e expressões que discriminam ou desvalorizam pessoas com deficiência, perpetuando estereótipos e limitando suas oportunidades. Algumas expressões capacitistas e atitudes capacitivas incluem:

  1. Expressões Pejorativas:
    • Uso de palavras ou expressões que menosprezam pessoas com deficiência. Isso pode incluir termos depreciativos ou piadas que reforçam estereótipos prejudiciais.
  2. Assumir Incapacidade:
    • Fazer suposições automáticas sobre as habilidades de uma pessoa com base em sua deficiência, sem considerar suas capacidades individuais. Isso pode levar à subestimação das competências e potenciais.
  3. Falta de Acessibilidade:
    • Negligenciar a implementação de acessibilidade em espaços físicos, digitais ou eventos, excluindo pessoas com deficiência de participar plenamente da sociedade.
  4. Falta de Representação:
    • A ausência ou representação inadequada de pessoas com deficiência em mídias, publicidade, cultura e outros contextos pode reforçar estigmas e invisibilizar suas experiências.
  5. Pensamento Piedoso:
    • Adotar uma abordagem piedosa em relação a pessoas com deficiência, em vez de reconhecê-las como indivíduos capazes e autônomos.
  6. Recusa de Acomodações:
    • Negar ou resistir à implementação de acomodações razoáveis para atender às necessidades específicas de pessoas com deficiência, impedindo sua plena participação em atividades cotidianas.
  7. Subestimação das Contribuições:
    • Desconsiderar ou subestimar as contribuições intelectuais, criativas ou profissionais de pessoas com deficiência, contribuindo para a marginalização e a falta de reconhecimento.
  8. Isolamento Social:
    • Adotar atitudes que resultam no isolamento social de pessoas com deficiência, seja por meio da exclusão de eventos sociais ou pela falta de interações significativas.
  9. Focar na Incapacidade em Vez da Habilidade:
    • Enfatizar constantemente as limitações ou desafios das pessoas com deficiência em detrimento de suas habilidades, talentos e conquistas.
  10. Estatização das Deficiências:
    • Tratar pessoas com deficiência como representantes exclusivos de suas condições, ignorando a diversidade de suas identidades e personalidades.

Combater o capacitismo envolve uma mudança profunda na consciência social, promovendo a inclusão, a acessibilidade e o respeito pelas diversas habilidades e experiências das pessoas com deficiência. É fundamental desafiar e transformar essas atitudes capacitistas para construir uma sociedade mais justa e equitativa.

Quais são as expressões Capacitistas?

Expressões capacitistas são aquelas que reforçam preconceitos e estereótipos sobre pessoas com deficiência. Elas geralmente se baseiam na ideia de que pessoas com deficiência são inferiores ou incapazes.

Aqui estão alguns exemplos de expressões capacitistas:

  • “Cego de raiva”
  • “Dou uma de João sem braço”
  • “Não temos braço para isso”
  • “Desculpa de aleijado é muleta”
  • “Estava só aqui no meu mundinho autista”

Essas expressões são capacitistas porque associam deficiências a algo negativo ou inferior. Por exemplo, a expressão “cego de raiva” sugere que uma pessoa com deficiência visual é incapaz de controlar suas emoções. A expressão “dou uma de João sem braço” sugere que uma pessoa sem deficiência física está fingindo ser incapaz.

É importante estar ciente dessas expressões e evitá-las. Usar expressões capacitistas pode ser prejudicial para as pessoas com deficiência, pois pode reforçar preconceitos e estereótipos sobre elas.

Não dá para deduzir que as pessoas com deficiência não estão no mercado de trabalho porque não querem, não é? Esses espaços, quando não estão adaptados ou prontos para recebê-las, tendem a criar situações que as oprimem ou expõe suas dificuldades, gerando barreiras e criando constrangimento. Imagine você trabalhar em um ambiente que reforce suas dificuldades ao invés de potencializar suas qualidades?

E mais. Essa falta de acessibilidade não é só arquitetônica. As pessoas e suas atitudes são ferramentas importantes (talvez a mais) que também fazem parte da criação de um ambiente inclusivo, afinal elas referem-se à percepção do outro sem vieses, preconceitos, estereótipos e discriminações. As barreiras atitudinais criam, portanto, comportamentos que impedem ou prejudicam a participação social da pessoa com deficiência em igualdade de condições e oportunidades com as demais pessoas.

‘Ah, beleza, Santo Caos! Agora eu estou entendendo melhor o que é o capacitismo e como ele se manifesta estruturalmente. Decidi que eu quero fazer a diferença e participar desse processo de transformação!

Como eu posso evitar e ter atitudes mais inclusivas no meu trabalho?

Aqui vão algumas dicas para você!

  • Trate as Pessoas com Deficiência com educação, respeito e delicadeza – como faz com qualquer pessoa.
  • Evite assumir que a pessoa com deficiência é definida pelos extremos: coitadinha ou exemplo de superação.
  • Também evite ignorar a deficiência. É como ignorar a característica de uma pessoa. A deficiência é uma característica e não deve ser superada e nem protegida.
  • A regra para errar menos é sempre perguntar: que tipo de ajuda ou adaptação você necessita? E complementar com outra pergunta: como posso lhe ajudar?
  • Procure conhecer sobre o(a) profissional. Demonstre interesse mas não seja invasivo(a)!
  • Estabeleça uma relação de confiança e empatia: tenha uma postura de acolhimento e seja um bom ouvinte.
  • Não faça comparações: cada um(a) tem seu valor. A presença de um profissional com deficiência pode despertar qualidades e sentimentos em todos(as)!

Anota também essas dicas para evitar usar expressões capacitistas:

  • Pense antes de falar. Pare para pensar se a expressão que você está prestes a dizer pode ser capacitista.
  • Use linguagem inclusiva. Em vez de usar expressões capacitistas, use linguagem que seja inclusiva e não faça suposições sobre as habilidades das pessoas.
  • Esteja disposto a aprender. Se você disser algo capacitista, esteja disposto a aprender e a se desculpar.

Ao evitar usar expressões capacitistas, podemos ajudar a criar uma sociedade mais inclusiva e justa para todos, incluindo pessoas com deficiência.

Ah, e não se esqueça da regrinha de ouro:

O termo “Pessoa” vem antes de “deficiência”, ou seja, ela é uma pessoa que deve ser respeitada independentemente da sua condição. Deficiência não é sinônimo de doença ou ineficiência. A deficiência é apenas uma das muitas características de alguém, que não pode invalidá-la ou inviabilizá-la em nenhuma circunstância. Por isso a inclusão é, literalmente, trazer as pessoas para um espaço no qual possam viver e participar de todas as dimensões da vida.

Por fim, se o que você está procurando é combater o capacitismo no seu ambiente de trabalho, procure-nos! A Santo Caos está pronta para te ajudar com as melhores práticas do mercado: desenvolver profissionalmente os talentos com deficiência da sua empresa; ampliar a cultura de inclusão; fomentar a troca de experiências; promover acessibilidade e condições equânimes para que profissionais com deficiência possam, com segurança e autonomia, ingressar, se desenvolver e acessar quaisquer oportunidades e posições de liderança.

Dê uma olhada neste conteúdo, onde abordamos sobre: Inclusão da pessoa com deficiência intelectual no mercado de trabalho

Nossa ambição é que a pessoa com deficiência possa ser considerada em sua integralidade e, ao mesmo tempo, em sua individualidade, tendo respeitada a pluralidade delas em termos de diferenças culturais (características que adquirimos ao longo de nossas vidas), de identidade (características que trazemos como essência e não podem ser mudadas) e de experiências (ligada às oportunidades que temos ao longo da vida e a profissão).

A luta contra o capacitismo é uma batalha que deve ser travada por todos nós. Seja em pequenas ações cotidianas ou em grandes mudanças de políticas públicas e empresariais, todos temos um papel fundamental na promoção da inclusão e da igualdade de oportunidades para as pessoas com deficiência. E se você quer se engajar nessa causa e fazer a diferença, não deixe de conferir o blog da Santo Caos, lá você vai encontrar uma série de artigos e conteúdos que abordam temas como diversidade, equidade de gênero, raça, acessibilidade e muito mais. Acesse agora mesmo e faça parte dessa luta pela igualdade de oportunidades e respeito às diferenças!

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